Arquitetura para pets: 9 dicas essenciais

Quem tem algum bichinho em casa tem também uma preocupação diferente na hora de construir ou reformar. Por isso, conhecer técnicas eficientes para criar espaços confortáveis, seguros e funcionais é fundamental para elaborar um projeto de arquitetura para pets.

Para facilitar a sua vida, elencamos alguns itens que não podem passar despercebidos na hora de projetar o melhor espaço para esses moradores tão companheiros. Continue a leitura!

1. Pense nas necessidades do animal

Sim, eles têm necessidades muito específicas e é preciso cuidado e disponibilidade para atendê-los. Espaço para se movimentar e uma superfície fresca para deitar em dias quentes são apenas alguns exemplos disso.

Além do mais, é importante ter em mente que, eventualmente, o animal pode fazer suas necessidades fisiológicas dentro de casa ou do apartamento. Nesses casos, contar com um ambiente de superfícies fáceis de limpar também precisa ser uma prioridade.

2. Invista em pisos resistentes

Alguns bichinhos podem ser bastante agitados, o que faz com que eles corram, arranhem e até mordam as superfícies dentro de casa. Isso vale tanto para os revestimentos de pisos quanto de paredes, especialmente se considerarmos os filhotes.

Portanto, é imprescindível recorrer a materiais que sejam bastante resistentes a arranhões e a marcas. Como você já viu, incidentes com as necessidades fisiológicas também podem acontecer, então, é melhor recorrer a pisos impermeáveis.

3. Tome cuidado com as decorações frágeis

Desde um cachorro atrapalhado e brincalhão até um gato tipicamente ativo, os estragos na decoração podem ser grandes quando se tem pets por perto. Por isso, o ideal é que esse detalhe seja pensado cuidadosamente, com mais itens fixos do que móveis.

Além disso, é fundamental optar por colocar objetos soltos mais próximos do chão e jamais deixar itens de vidro ou cerâmica, por exemplo, no alto (principalmente se a casa tiver gatos). Logo, pode ser preferível dar lugar a flores, estampas e almofadas.

4. Reforce o tecido de cadeiras e sofás

Ah, falando em almofadas… É melhor considerar desde já tecidos que sejam reforçados para as cadeiras e para os sofás. Animais gostam bastante de arranhar esses móveis, especialmente quando estão se sentindo entediados ou sozinhos.

Além disso, o material precisa ser fácil de limpar e não pode reter demais os pelos. Assim, a higienização dos ambientes se torna bem mais simples e fácil. Então, na hora de escolher as peças, procure evidenciar a importância de se atentar ao tipo de tecido e de estofados.

5. Adicione móveis e brinquedos para os animais na decoração

Que tal adaptar o imóvel para que os animais também possam se sentir “donos” do lugar? Alguns móveis podem ser planejados especialmente para eles, com passarelas, esconderijos e “entradas secretas”. Com um projeto bem integrado aos hábitos dos seus humanos, é possível criar uma infraestrutura que proporcione aos pets um local adequado para brincarem e gastarem energia.

Para os gatos, vale incluir um playground bem elaborado, que pode ser combinado à decoração convencional. Já os cachorros demandam um pouco mais de espaço, por isso, talvez seja melhor apostar em brinquedos interativos para distraí-los.

6. Separe um cantinho da casa para o animal

É fundamental que os animais tenham o seu próprio espaço na casa, especialmente quando se trata de privacidade para as suas necessidades especiais. Além disso, alguns tutores podem até determinar alguns cômodos entre os “permitidos” e outros entre os “proibidos” de acesso a eles.

Sendo assim, será necessário investir em cercados, telas e afins para delimitar o espaço dos pets. Levar em consideração os ambientes para “banheiro” dos animais também é fundamental. Gatos precisam de caixas de areia. Já para os cachorros, que costuma passear diariamente, talvez seja interessante planejar uma área de gramado sintético, pois só traz benefícios:

• é antiabrasivo;
• absorve os impactos;
• funciona como antiderrapante;
• é fácil de instalar e manter;
• protege contra fungos e bactérias.

7. Escolha as tintas certas

Alguns animais têm por hábito ficar se esfregando contra as paredes, especialmente quando voltam da rua. Nesses casos, é importante escolher revestimentos que sejam fáceis de limpar e, principalmente, que sejam resistentes a manchas.

Por isso, uma tinta acetinada, na maior parte dos casos, resolve o problema. Ela é extremamente fácil de limpar e pode receber uma rápida higienização periódica para garantir que o espaço esteja sempre em ordem.

8. Revisite o quesito segurança

Depois de terminar o projeto de arquitetura para pets, é importante revisitar todos os detalhes buscando soluções que aumentem a segurança dos bichinhos. Isso é ainda mais relevante em apartamentos, mas também não deve ser negligenciado em casas.

É preciso instalar telas em todas as janelas, bem como fechar qualquer acesso que o animal tenha para fora de casa, como sacadas e quaisquer outras aberturas. Além disso, sempre que possível, substitua os degraus de acesso à sua residência por rampas, já que pets muito pequenos ou idosos podem ter dificuldade de locomoção.

9. Preste muita atenção às plantas

Caso você recorra às plantas para fazer a decoração dos ambientes, é crucial dedicar uma atenção exclusiva a elas. Muitas plantas são tóxicas quando ingeridas pelos animais, que não têm noção do que podem ou não mastigar pela casa.

Portanto, sempre pesquise o que é venenoso, o que tem espinhos ou o que acumula muita água, por exemplo. Algumas plantas proibidas para casas com pets são:

• mamona;
• comigo-ninguém-pode;
• coroa-de-cristo;
• jasmim manga;
• babosa;
• carambola;
• fênix.

Além dessas, é sempre importante pesquisar antes a espécie que você pretende incluir nos seus projetos de arquitetura. Isso pode evitar problemas de saúde para o animal e até mesmo prevenir uma fatalidade.

Como você viu, não é tão difícil assim adaptar uma residência de acordo com a arquitetura para pets. Além disso, a maioria dos clientes que gostam de bichinhos já estão atentos ao fato de que a casa precisará de alguns ajustes para se adaptar a eles. Isso faz com que eles sejam mais receptivos às sugestões e abertos às mudanças.

Então, agora que você já sabe tudo sobre esse tema, que tal assinar nossa newsletter e ficar por dentro de todas as tendências da arquitetura?