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A busca por ambientes que possam trazer bem-estar físico e mental é constante – sejam eles ambientes de trabalho, estudo e, claro, nossos lares, que cada vez mais são interpretados como refúgios particulares. Aliada nessa jornada, a neuroarquitetura se debruça essencialmente sobre sete variáveis ambientais, que, quando bem trabalhadas, podem fazer toda a diferença na percepção de um espaço, tornando-o mais agradável e aconchegante. Uma das mais faladas atualmente é a biofilia.
Em tradução direta, o termo biofilia pode ser entendido como “amor às coisas vivas”. Ele foi difundido por Edward Wilson, que alegou que os seres humanos têm uma ligação emocional e intrínseca com a natureza, que é capaz de gerar conforto e bem-estar.
As vantagens do contato com a natureza vão além – estudos indicam que ambientes que usam da biofilia têm capacidade de diminuir o estresse e ansiedade, além de estimular a produtividade e criatividade. Segundo o relatório Human Spaces no Impacto Global de Design Biofílico no Local de Trabalho, aqueles que trabalham em ambientes com elementos naturais relataram níveis mais altos de bem estar (+15%), produtividade (+6%) e criatividade (+15%) do que aqueles que trabalhavam em ambientes sem essas preocupações.
Falar sobre projetos biofílicos vai muito além do uso de espécies em ambientes fechados. Essa necessidade de contato e interação com a natureza pode ser experienciada de muitas formas, seja em elementos construtivos, seja nos materiais escolhidos e na forma de projetar. Aqui, elencamos alguns exemplos. Confira!
Uma boa iluminação natural é essencial em projetos que exploram a biofilia. Além de proporcionar um contato com o mundo externo, as grandes esquadrias que permitem a entrada do sol contribuem para nosso relógio biológico. Muito mais agradável do que a iluminação artificial, a luz do sol muda com o passar do tempo – ela é mais branca e fria no início do dia, ajudando na sensação de despertar, e passa a ser mais quente e amarelada ao entardecer, pouco a pouco fazendo relaxar e auxiliando na produção da melatonina, hormônio do sono.
Assim como a luz, a ventilação natural deve ser privilegiada, proporcionando mais bem-estar. Além do conforto térmico, ela ajuda na percepção do clima, conectando as pessoas com o que acontece no lado de fora.
É claro que falar de biofilia também é falar da vegetação, tão característica da natureza. Seja com o uso de vasos com diversas espécies, seja com um jardim vertical, o uso das plantas em ambientes internos traz calma e frescor, ajudando inclusive na purificação do ar e na redução do nível de ruídos.
Quando não é possível trazer plantas naturais para dentro dos espaços, outros elementos como as cores ou até estampas que remetam à natureza podem auxiliar nesse papel. Nosso cérebro tem capacidade de associar determinados elementos artificiais com a sensação do natural, portanto explorar tons de verde, azul e terrosos é uma ótima saída. Objetos com formatos orgânicos também são bem-vindos, entendidos como mais agradáveis pelo cérebro humano.